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OUTUBRO ROSA: A luta contra o câncer de mama.
Olá pessoal!
Como todos sabem, o mês de outubro é destinado a luta contra o câncer de mama. A onda rosa no Brasil começou em 2002, em São Paulo , quando o monumento conhecido como Mausoléu do Soldado Constitucionalista adquiriu a iluminação de cor rosa, como forma de alusão ao Outubro Rosa.
E após esta aparição, vários outros prédios e monumentos históricos do país já adquiriram temporariamente a cor rosa no mês de outubro como forma de incentivo a essa luta.
Há algum tempo atrás, tratar sobre esses assuntos causava um certo repúdio e pânico nas pessoas. Porém, o grande número de mulheres com o câncer de mama cresceu, se tornando cada vez mais frequentes e mais próximos da nossa realidade. A situação alarmante fez com que abordar sobre o tema e adotar medidas preventivas se tornassem indispensáveis!
Em nossa cidade, por exemplo, existem diversos casos de mulheres que venceram e outras e estão na luta contra a doença. Por isso a importância de se realizar o exame da mamografia em qualquer idade, e não somente a partir dos 40 anos de idade, como se acredita.
Dentre os inúmeros casos, vou mostrar para vocês um especial, de uma mulher guerreira que venceu e apoia a luta contra o câncer de mama!
Vanilda Costa da Silva Souza, 44 anos, é um exemplo de mulher guerreira que venceu o câncer de mama há aproximadamente 01(um) ano.
Fiz uma entrevista com ela, perguntando como foi esse momento tão difícil em sua vida, e ela desperta a importância de se realizar o exame, bem como inspira, através do seu testemunho de vida, as mulheres que estão passando por esse problema não desistirem do tratamento.
Foto por: Maria Simões Fotografia.
Quando você descobriu que estava com câncer?
“Eu sou uma pessoa que me cuido. Então todos os anos eu faço check up, mamografia, e outros exames. E me observando no banheiro, eu observei
que havia uma anormalidade na mama, e que ainda faltavam cinco meses para fazer
a mamografia. Adiantei o exame, e quando fiz a mamografia, o médico pediu para
repetir. E repetindo a gente teve a certeza de que havia algo errado. Logo
depois do diagnóstico eu comecei o tratamento, e fui para Uberaba. Foram cinco
sessões de quimioterapia, e trinta e três de radio. Além da cirurgia, pois tive
que fazer um quadrante de mama. {...} Como eu me cuidei antes, o nódulo não estava
num tamanho grande. E devido ao tamanho dele, não houve a necessidade de se
fazer a retirada total da mama. {...} Rhavana, não é uma coisa fácil. O
tratamento em si é difícil e complicado, mais é o que eu sempre falo: Nós
precisamos ter três coisas para conseguir vencer essa situação, primeiro é a
FÉ, a FAMÍLIA e o TRATAMENTO CERTO.”
Qual foi a sua reação e da sua família quando você deu a
notícia?
“Quando eu suspeitei, já coloquei para minha família e
amigos que havia alguma coisa errada. Sou daquelas pessoas que acho que não
devemos esconder nada de ninguém. A primeira vez que pediram para repetir o
exame, já sabia que havia alguma coisa estranha. Bom, eu assustei demais. Não
vou mentir. Nos primeiros dias, foram difíceis. Porque tem-se aquela sensação:
o que vai acontecer comigo? O que vai acontecer? Como eu vou ficar? Mais, na
medida que vamos encontrando a família e os amigos, as pessoas vão dando força
pra gente, e fui me sentindo mais forte. Foi mais ou menos um mês que esperei para
o resultado da biópsia, e outras coisas. A partir do momento que eu sabia que
tinha que encarar a cirurgia, e encarar todo o tratamento, o hospital me colocou
a par de tudo o que ia acontecer comigo. Eu não tinha outra saída, e tive que
encarar tudo de cabeça erguida. Raspei o cabelo, não esperei cair, porque o médico disse que ia cair mesmo. E já que
tinha que enfrentar, pensei vamos enfrentar com dignidade. Eu tive aceitação de
saber de que ia passar por tudo. Tive o
apoio da minha família, dos meus amigos e do local onde trabalho. Isso foi
muito importante. E Jesus na minha vida, porque esse é imprescindível.”
Qual foi o momento mais difícil do tratamento?
“O mais complicado foi a quimioterapia, pois os sintomas
realmente não são fáceis. As vezes a gente assusta com alguns dos sintomas.
Mais graças a Deus foi rápido, passou e estamos aí.”
Qual sua visão hoje sobre a doença, e qual o conselho que
você dá para as mulheres que estão passando por esse problema?
“A primeira coisa é você ter fé, porque isso vai passar. Não
só o câncer mais qualquer outro tipo de problema, quando a gente tem fé, a
gente supera tudo. Pode acreditar que Deus resolve os nossos problemas. E
também não desistir, porque muitas pessoas desistem do tratamento no meio do
caminho. Elas acreditam que não vão conseguir vencer, acham que não vão
suportar, acham que não é nada, e muita gente desiste do tratamento. É difícil
de acreditar mais tem gente que desiste do tratamento. Meu conselho é esse: não
desistir. Se Deus colocou os médicos na nossas vidas, então vamos enfrentar. E
também, ficar perto da família e dos amigos, eu nunca fiquei só, desamparada,
isso foi muito importante.”
Foto por: Maria Simões Fotografia.
Infelizmente o câncer de mama é real. E está mais próximo do que imaginamos! Que a Vanilda sirva de exemplo para todas as mulheres que estão enfrentando este problema. E que todas elas acreditem que vão ser curadas, através do tratamento certo e da força humana e divina.
Fique iterado sobre o assunto, conheça mais sobre a Organização Outubro Rosa, e o lindo trabalho realizado mundialmente. Se você é mulher, com qualquer idade que seja: faça o exame sem medo! Apaixone-se por esta causa e propague esta ideia incentivando quem você conhece a realizar o exame o quanto antes.
Que linda historia Rhavana, com certeza ela é uma guerreira e vitoriosa. Serve de exemplo para muitas.
ResponderExcluirParabéns Rhavana por abordar esse tema, até me emocionei lendo a entrevista. Que sirva de exemplo pra todas as mulheres
ResponderExcluirObrigada meninas! Ela é uma guerreira que serve de exemplo para todas nós! Fico feliz que tenham gostado :)
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